Câncer Colorretal

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Câncer Colorretal

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O que você precisa saber

O câncer colorretal é um tumor maligno que se origina no intestino grosso.
O intestino grosso tem a função de absorção de água e eletrólitos, possui cerca de 1,5 metros de comprimento, apresentando fixo na sua quase totalidade. È formado pelo cólon, situado no abdome, e pelo reto e ânus, localizados na pelve e períneo.

Definindo melhor e de uma maneira bem sustenta, câncer é um crescimento anormal e descontrolado de células. Normalmente, as células do corpo se dividem de modo regular, com novas células sendo formadas para substituir igual número de células que se “esgotaram” ou para reparar danos. No câncer, células proliferam descontroladamente e o crescimento anormal de células cancerosas forma tumores, os quais podem destruir ou substituir tecidos do organismo.

Nem todos os crescimentos anormais conhecidos como tumores são cancerosos ou malignos. Um tumor benigno não é canceroso.
Tumores cancerosos ou malignos, podem invadir tecidos ao redor. Através de um processo conhecido como metástase, células malignas migram para locais distantes no corpo, onde podem se multiplicar novamente e formar novos tumores, ou metástase.

O câncer colorretal apresenta distribuição universal e incide com maior frequência em países desenvolvidos e industrializados.
É um importante problema de saúde pública mundial.

No Brasil, a importância do câncer colorretal é evidenciada pelos dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA, 2004) do Ministério da Saúde que mostra incidência ocupando o 5º lugar entre os homens e o 4º lugar entre as mulheres.

Cerca de 75% dos enfermos situam-se na faixa etária dos 15 aos 75 anos de idade, sendo mais frequente no sexo feminino do que no masculino.

A etiologia (a causa) do câncer colorretal multifatorial e envolve uma complexa interação entre fatores genéticos individuais e fatores de ordem ambiental, principalmente a dieta.

Alguns fatores são bem estabelecidos e com grande suspeitas de desencadearem a doença, tais como, história de pólipos no intestino grosso, história familiar de câncer, história de colites (colite ulcerativa e Doença de Crohn), meio ambiente, dieta, obesidade, tabagismo, entre outros.

Dentre os fatores dietéticos há que se destacar o papel das gorduras e das fibras como os principais agentes implicados no aparecimento do câncer colorretal.
As dietas pobres em fibras predispõem ao aparecimento de câncer em virtude do retardo do trânsito intestinal e consequentemente aumento do contato de possíveis substâncias cancerígenas com a mucosa intestinal. As fibras aumentam o conteúdo de água e o volume das fezes acelerando o trânsito intestinal. Dietas ricas em gorduras e colesterol tem sido associadas com o aumento no risco de câncer no intestino.

Os sintomas do câncer de intestino estão na dependência da área do cólon envolvida e do estágio da doença.
Durante os estágios iniciais do câncer, algumas pessoas não apresentam sintomas. Outros se queixam de dor abdominal sem características específicas, gases, alterações discretas do hábito intestinal e fraqueza.

Quando o tumor localizado no lado direito do cólon pode causar dor abdominal, perda de peso e uma massa palpável do lado direito do abdome ou apenas sensação de desconforto do lado direito. É muito comum apresentarem anemia.

Quando o tumor está localizado do lado esquerdo em geral as queixas são mais precoces devido ao diâmetro menor da luz intestinal (por oclusão progressiva da luz intestinal). As queixas são mais comuns quando o tumor compromete o lado esquerdo com dores abdominais, tipo cólica, constipação intestinal alternada com diarreia. A presença de sangue é frequente, porém em pequenas quantidades, geralmente de coloração escurecida nas fezes e associada a muco.

O câncer localizado no reto apresenta como sintoma mais frequente a perda de sangue claro, tipo vermelho rutilante, juntamente com as fezes, associados ou não com presença de muco. Pode haver sensação de evacuação incompleta.

Todo paciente com câncer tem prognóstico relacionado diretamente a precocidade de seu diagnóstico, ou seja, quanto mais precoce, melhor o prognóstico. O diagnóstico da doença inicia-se com a história clinica minuciosa e exame clínico realizado pelo médico. Faz parte da avaliação o toque retal, principalmente nos indivíduos acima de 40 anos. O câncer de reto na porção terminal pode ser alcançado com dedo.

No entanto o câncer de cólon está localizado muito acima no intestino, exige exames complementares para ser detectados dos quais os mais importantes são as retossigmoidoscopias que visualiza o cólon todo e parte do intestino delgado (íleo terminal). Ambos têm a vantagem da visão direta do tumor e a possibilidade de realização de biopsias para confirmação do câncer. Existem outros exames que identificam alterações sugestivas de tumor e outros que possibilitam a pesquisa de metástases à distancia como, pesquisa de sangue oculto nas fezes , exames de imagem (enema opaco), tomografia e, ou ressonância magnética, ultrasson e outros.

O câncer do intestino é uma doença tratável e frequentemente curável, sendo a cirurgia o tratamento primário com a ressecção do segmento comprometido. O principal problema pós-cirurgia é a recidiva do tumor e a metástase à distancia .

O tratamento depende principalmente do tamanho, localização e extensão do tumor e da saúde do paciente. Quimioterapia (tratamento com medicamentos) e/ ou Radioterapia (tratamento com alta energia para destruir as células cancerosas), podem ser recompensadas dependendo de alguns fatores. A prevenção da doença inicia-se evitando dieta pobre em fibras e ricas em gorduras, dietas com grande quantidade de conservas e aditivos químicos, o fumo, a obesidade e o sedentarismo. Recomenda-se exames para homens e mulheres acima de 50 anos, e indivíduos com pólipos intestinais, familiares que desenvolvem câncer de intestino ou ginecológico (mama, ovário e útero), e individuos com colite por muito tempo (colite ulcerativa e Doença de Crohn).

A população necessita através dos profissionais da saúde e da mídia, a conscientização sobre o câncer colorretal, sua prevenção e a importância da detecção precoce.

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Temas Importantes

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Anatomia

 


Crédito: GEDIIB - Unimagem

 

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Câncer

 


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Estomas

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Estomas

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Ostoma, ostomia, estoma ou estomia são palavras que possuem o mesmo significado, derivado do grego em que “osto” é boca e “tomia” abertura. Estomas do tubo digestivo são comunicações diretas de qualquer víscera oca com a superfície do corpo; por exemplo: esôfago (esofagostomia); estômago (gastrostomia); jejuno (jejunostomia); íleo (ileostomia) e o cólon (colostomia).

O estoma intestinal é um procedimento cirúrgico onde é realizada uma abertura no abdome e exteriorizado um segmento da alça intestinal, por onde o conteúdo dos intestinos será expelido e coletado por uma bolsa externa.

A diferença entre ileostomia e colostomia é anatômica, quando realizamos a exteriorização do íleo terminal (intestino delgado), denominamos ileostomia, quando exteriorizamos qualquer segmento do cólon, denominamos colostomia.

As estomias podem ser temporárias ou definitivas. As temporárias como o próprio nome já sugere, tem possibilidades de reversão. Podemos indicar a reconstrução do trânsito intestinal ou fechamento de estomia dependendo da cirurgia anteriormente realizada. Os estomas permanentes, são as estomias confeccionadas de maneira definitiva, sem possibilidades de reversão. Existem várias indicações de estomia definitiva, mas a principal delas é o tumor de reto próximo ao ânus (amputação do reto).

O intervalo de tempo para reversão da estomia temporária, varia de 1 a 4 meses e depende da região da cirurgia, do diagnóstico primário, da recuperação e condições clínicas do paciente e a certeza do sucesso no tratamento da área anteriormente comprometida.

Em geral, as estomias intestinais são indicadas no intuito de se desviar o trânsito fecal do local patologicamente comprometido. As principais indicações operatórias são: má formação congênita do intestino, tumores intestinais, doença inflamatória intestinal, traumas abdominais, entre outras.

As complicações na confecção das estomias são divididas em precoces e tardias. Ambas são possíveis de tratamento, seja com tratamento e cuidados no local da estomia ou com correção cirúrgica. As complicações precoces mais comuns são: necrose parcial ou total da estomia, retração, infecção e/ou abscesso local, fístulas, sangramento ou edema da alça intestinal exteriorizada. As complicações tardias são: a estenose (estreitamento da boca da estomia), retração tardia, as fístulas, as dermatites, prolapsos e a hérnia paraestomal.

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Temas Importantes

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Anatomia

 


Crédito: GEDIIB - Unimagem

 

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Colostomia

 


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Ileostomia

 


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Colectomia

 


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Retocolite Ulcerativa

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Retocolite Ulcerativa

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A retocolite ulcerativa é uma doença crônica caracterizada pela inflamação difusa da mucosa limitada a região retal e ao cólon. O início da doença pode ser insidioso ou abrupto, com surtos de exacerbação intercalados com períodos de remissão clínica.

Assim como na doença de Crohn, a etiologia da retocolite ulcerativa continua desconhecida, mas acredita-se que a doença se desenvolva em pessoas geneticamente predispostas associadas a fatores provavelmente ambientais ou infecciosos.

Tem sua maior incidência entre 15 a 30 anos de idade, mas pode ocorrer em qualquer faixa etária. Compromete homens e mulheres de maneira uniforme.

A retocolite ulcerativa é 2 a 6 vezes mais frequente em não fumantes. Isso sugere que o tabagismo protegeria contra o desenvolvimento da doença. Há um risco aumentado de desenvolver câncer colorretal na retocolite, quando comprado à população geral, que está relacionado a dois fatores: a duração e a extensão da inflamação. O risco de câncer colorretal aumenta em pacientes com mais de 10 anos de evolução.

As manifestações clínicas da retocolite são variáveis e dependem da extensão anatômica das lesões, da intensidade e da gravidade da doença. Em geral, os sintomas mais frequentes são diarreia e sangramento nas fezes.

O sintoma predominante da doença, na fase ativa e não complicada, é a diarreia com secreções com muco e sangue, associadas ou não às evacuações. O número de evacuações é variável, desde 2 a 3 até incontáveis em 24 horas. As manifestações clínicas gerais que comumente acompanham a retocolite são febre, inapetência, fraqueza, emagrecimento e anemia.

A retocolite ulcerativa pode ser classificada de acordo com a gravidade do surto agudo (leve, moderada e grave), pela evolução clínica (aguda, fulminante, crônica contínua e crônica intermitente) e pela extensão do processo inflamatório.

O exame físico geral do paciente com diagnóstico de retocolite ulcerativa leve ou moderada pode não apresentar sinais clínicos importantes e, na maioria das vezes, o estado geral de saúde é bom ou razoável; no entanto, na retocolite grave, podem ser encontrados sinais de desnutrição e anemia.

O exame abdominal geralmente é normal, porém, na doença aguda não complicada, o paciente continua referir dor abdominal à palpação, principalmente no lado esquerdo do abdome.

A região perianal pode encontrar-se escoriada, porém doença perianal é incomum.

O diagnóstico da retocolite ulcerativa é confirmado pela história clínica e exame físico do paciente, achados laboratoriais, radiológicos e principalmente através da colonoscopia com biópsias.

Em geral, o tratamento é medicamentoso e visa à melhora dos sintomas e controle da doença. O tratamento cirúrgico está reservado para os casos de obstrução intestinal, sangramento intestinal severo não controlado, complicações supurativas e intratabilidade medicamentosa.

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Temas Importantes

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Anatomia

 


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Doença Inflamatória Intestinal

 


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Retocolite Ulcerativa

 


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Complicações

 


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